quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Fim das contas



No fim das contas, eu acho, que não exista um fim das contas.
Tudo é meio.
E meio que cansa.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Encontro em 1900



- Posso sentar-me e ter convosco?
- Sim!
- Então me diga-me. A que vieste?
- Em busca do amor da minha vida. O alguém que transcende o simples estremecer das pernas. Que preconize minhas palpitações, ativando meu instinto...o de amar.
- Então sente-se que, de onde estou, eu, criatura privilegiada de alma em incessante em desejo, puder ouvir o rufar de tambores de vosso coração, serei eu a eleita dos vossos sonhos.
- Iremos saber ao decorrer da noite, com o curso lento do relógio e a intensidade de troca de olhares.
- Como poderei esperar se já vos amo desde que adentrardes àquela porta?
- Aguarde o findar da noite. Se ainda sentires o mesmo após doce conversa, daí então saberás que de fato trata-se de tão ardente amor. Agora, caso o sentimento mude, o que sentimos foi tão somente arroubos de pele, tal qual picada que queima e passa. 
- Aguardarei com ansiedade de caixeiro viajante a espera do acalento do seu lar.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Segunda-feira



E ao lado do meu travesseiro,
restou aquele perfume inconfundível.
O de amor.