sábado, 30 de outubro de 2010

Il mio desiderato paradiso


Come un bambino con
barca di carta
Mi ritrovo a sognare
viaggio senza meta
senza fretta,
nessun tempo.

Io sogno di posti
Non sono mai stato,
e non ama
hanno.

Il mio desiderato paradiso,
non è il luogo ideale,
Non tutti i fiori
giorno, ma è in grado
mi rendono felice
ogni giorno.

Il mio rifugio desiderato,
è semplicemente
dove sei.

(ainda estou aprendendo, desculpem os possíveis erros de escrita ;)

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

As comédias da vida e das PRIVADAS


Dreads armados, cara de poucos amigos, calça de pijama remangada até os joelhos e bactericida nas mãos. Estou pronta para mais uma das mil e uma aventuras de morar sozinha. Cá estou diante da tão temida: PRIVADA ENTUPIDA.
Peraí, vamos recapitular esta história.
Tenho um histórico criminoso com as privadas.
Desde cedo me pareciam um mistério, jogavam-se coisas e elas sumiam num puxar da cordinha (naquele tempo, a descarga era de cordinha) e assim foram mamadeiras, brinquedos, xampus (com os frascos é claro) e tudo que pudesse ser atrativo para assistir o girar rápido da água levando o objeto.
Uma das tentativas mais sérias de assassinato foi aos 8 anos de idade, quando resolvi brincar de acertar o alvo. Sim, brincadeira inocente se o alvo não fosse o vaso sanitário e a munição, cascas de laranja. (juntei as malditas cascas por semanas só para a realização desta façanha).

O tempo passou, e as privadas já não me parecem mais atraentes, mas ainda assim sofrem na minha mão. Não por jogar objetos, mas por deixá-los cair. E assim, se vão suspensórios, anéis e até um celular um dia desses.
Só que desta vez, o caso me pareceu grave.
Três potes de soda cáustica e nada.Isso geralmente funcionava.
Apelei à "teoria do achismo" e com toda a disposição do mundo, fui tentando as receitas que os bondosos amigos me passavam mediante meu desespero.
Coca-cola, saco plástico vedando, arame, mangueira, água quente com sabão em pó e até mão na bosta; E por favor, não tente imaginar a cena ridícula de dar pulinhos em cima da privada, mas eu fiz.
Ah, esqueci de mencionar que eu sou aquele tipo de pessoa que só usa o banheiro de casa, logo, privada entupida é sinônimo de Fernanda entupida. São raras as coisas que estragam meu astral e essa, é uma das poucas. Seis longos dias se passaram, de mau humor, tentativas frustradas e privada embostalhada.
Para que realmente virasse tragédia, não havia encanador, vizinho, caça-fantasmas ou pai de santo disponível na cidade. E, quando parecia que nada mais poderia piorar, eu apertei a "última descarga". Ok! não sou nenhum exemplo de sustentabilidade, mas àquelas alturas só queria usar meu banheiro. Meu desespero foi do tamanho da enxurrada nojenta que transbordou banheiro afora.
Foi quando descabelada, fedendo e com a barriga doendo, tal qual fez pequeno príncipe eu chorei na relva, ou melhor, na merda.
Nestas horas é sempre bom ter alguém para ouvir, no meu caso foi minha vó, que demorou 3 minutos para mandar um parente em minha casa.
Em dois minutos resolve-se a saga de uma semana...
meu tio sai de dentro daquele caos, com o causador de todo meu stress: um ingênuo paninho de lustrar a casa.

E assim, a vida seguiu seu curso normal, assim como a água da privada!

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

PERDI


Perdi.
Não sei onde foi e não quero procurar.
Ah, estava cansada daquilo mesmo.

Vou comprar uma nova,
Quem sabe, em uma outra versão
haja menos desconcerto e
eu saiba lidar melhor.

Que tenha mais durabilidade,
quando exposto ao sol e
Maior carga durante a noite.

Modelo simples sabe?
Que tenha as funções básicas
que a outra tinha, com
maior desenvoltura.

Que seja discreta, afinal
não há necessidade de chamar atenção.

E por fim, que tenha preço incalculável,
como a anterior.

O que foi que eu perdi?
Perdi a mim mesma.
Não sei onde me deixei
e me permito não me encontrar.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Pronta


Um dia senti que algo me incomodava,
que alguma coisa não estava me fazendo bem,
Respirei fundo e com a alma tal qual criança inoportuna
fui eliminar os entraves q faziam eu me diminuir.

Fui no passado e engavetei lembranças,
pus no lixo os excessos e cataloguei o que
era bom para que pudesse encontrar mais rápido,
quando sentisse necessidade de procurar.

No futuro eu chutei pedras da estrada,
me vi perto das pessoas que eu queria,
tão longe quanto meus olhos alcançassem.

No presente vesti seriedade,
coloquei no bolso simplicidade,
decorei meu rosto com um sorriso.
Me vi pronta.

Alívio.
Fiz o que pude.E consegui!
Criei o monstro que eu queria.
Pois hoje penso que sei,
acho que posso,
e não tenho medo.

Me sinto pronta!
mas pronta para quê?
o que eu queria mesmo?

Essa é a grande questão.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Experimente o Lado B


Quantas vezes já ouvimos a expressão:"vira do disco"
A verdade é que as pessoas buscam coisas diferentes através de atitudes de sempre, logo, quanto mais se evitam, mais se convivem.
Está em busca novidades? Queres agir diferente? Provar coisas novas?
Eis que proponho: Experimente o Lado B.
Sabe aquela coisa que você acha que não gosta? Experimente.
Talvez aja uma grande surpresa. E se não houver, você tentou e poderá reclamar com razão.
E a tal pessoa que você acha estranha? Talvez ela seja interessante.
Afinal, se timidez explicasse a seriedade, as entrelinhas seriam desnecessárias.
Não exija que as coisas façam sentido. Algumas delas, fogem do entendimento, mas ainda assim são boas de se sentir.
Não dê demasiadas explicações, palavras são fáceis de esquecer. Somente sinta.
Quem tiver de entender, saberá apreciar os teus silêncios.
Ria dos seus medos, respeite suas vontades, aceite que tenha defeitos e seja feliz com eles.
Respeite opiniões e discuta idéias, isso te fará grande!

É chegado em mudar de aparência? Experimente então, dar um trato na essência.
Reveja valores, dê mais sorrisos, elogie mais, critique menos. Abrace, seja gentil.
Se visual realmente tivesse importância, os cheiros não existiriam.

Experimente o lado B