quarta-feira, 27 de outubro de 2010

As comédias da vida e das PRIVADAS


Dreads armados, cara de poucos amigos, calça de pijama remangada até os joelhos e bactericida nas mãos. Estou pronta para mais uma das mil e uma aventuras de morar sozinha. Cá estou diante da tão temida: PRIVADA ENTUPIDA.
Peraí, vamos recapitular esta história.
Tenho um histórico criminoso com as privadas.
Desde cedo me pareciam um mistério, jogavam-se coisas e elas sumiam num puxar da cordinha (naquele tempo, a descarga era de cordinha) e assim foram mamadeiras, brinquedos, xampus (com os frascos é claro) e tudo que pudesse ser atrativo para assistir o girar rápido da água levando o objeto.
Uma das tentativas mais sérias de assassinato foi aos 8 anos de idade, quando resolvi brincar de acertar o alvo. Sim, brincadeira inocente se o alvo não fosse o vaso sanitário e a munição, cascas de laranja. (juntei as malditas cascas por semanas só para a realização desta façanha).

O tempo passou, e as privadas já não me parecem mais atraentes, mas ainda assim sofrem na minha mão. Não por jogar objetos, mas por deixá-los cair. E assim, se vão suspensórios, anéis e até um celular um dia desses.
Só que desta vez, o caso me pareceu grave.
Três potes de soda cáustica e nada.Isso geralmente funcionava.
Apelei à "teoria do achismo" e com toda a disposição do mundo, fui tentando as receitas que os bondosos amigos me passavam mediante meu desespero.
Coca-cola, saco plástico vedando, arame, mangueira, água quente com sabão em pó e até mão na bosta; E por favor, não tente imaginar a cena ridícula de dar pulinhos em cima da privada, mas eu fiz.
Ah, esqueci de mencionar que eu sou aquele tipo de pessoa que só usa o banheiro de casa, logo, privada entupida é sinônimo de Fernanda entupida. São raras as coisas que estragam meu astral e essa, é uma das poucas. Seis longos dias se passaram, de mau humor, tentativas frustradas e privada embostalhada.
Para que realmente virasse tragédia, não havia encanador, vizinho, caça-fantasmas ou pai de santo disponível na cidade. E, quando parecia que nada mais poderia piorar, eu apertei a "última descarga". Ok! não sou nenhum exemplo de sustentabilidade, mas àquelas alturas só queria usar meu banheiro. Meu desespero foi do tamanho da enxurrada nojenta que transbordou banheiro afora.
Foi quando descabelada, fedendo e com a barriga doendo, tal qual fez pequeno príncipe eu chorei na relva, ou melhor, na merda.
Nestas horas é sempre bom ter alguém para ouvir, no meu caso foi minha vó, que demorou 3 minutos para mandar um parente em minha casa.
Em dois minutos resolve-se a saga de uma semana...
meu tio sai de dentro daquele caos, com o causador de todo meu stress: um ingênuo paninho de lustrar a casa.

E assim, a vida seguiu seu curso normal, assim como a água da privada!

7 comentários:

Aline Winck disse...

Essa é Fê que conheço, rsrsrsrs.

Anônimo disse...

Essa historia da privada faz tempo que ouço... na verdade desde o verão.. lembra quando aquele ser desentupiu o seu banheiro?? hehehehehe
vc é ótima mesmo, em tudo. te amo.

fábia costa.

Fer disse...

Hehehe... tem coisas que não mudam nunca! #)

Débora disse...

Aôh tchê tchê tchê te imagino nessa sena kkk deve ter sido terrivel mas garanto que superastes e é por isso que te gosto um tantão bjim.

Unknown disse...

Ainda bem q meu Paizinho é o cara!!!
rsrsrsrsrsr....Só mais uma de tantas encrencas suas!!!Ainda bem q tudu se resolve...Bjoss...Amo VC!!!

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Neida disse...

Meu Deussssssssssss! Que pavor, mas muito engraçado.