quinta-feira, 7 de julho de 2011

Rosa dos Ventos



Ampulheta a céu aberto
Natureza em verso
Horizonte pálido.

E o meu norte,
Eu entrego à sorte.

Entranhas estranhas
Geografia em poesia,
Halo de vida esquisita.

E meu oeste
Sigo como teste.

Fendas profundas
Caminhos rasos
Marcas de tempo.

E o meu centro,
Faço prosa de vento.

Vibrares de asas,
Alquimia de chuva
Boêmios de inverno.

E o meu leste
Faz-se cafajeste.

Estradas de quases
Momentos fugazes
Aventura incomum

E o meu sul
Faz-se distante azul

No fim eu descubro,
Entre corpo de mormaço
E desenho de cansaço,
Que meu ser é bordado de rosa;

Desambientada
Desorientada
....Rosa dos ventos

2 comentários:

Ju Panissa disse...

...."indagante"... pra que ter direção certa...linda incerteza em poesia!

Fer disse...

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