Ampulheta a céu aberto
Natureza em verso
Horizonte pálido.
E o meu norte,
Eu entrego à sorte.
Entranhas estranhas
Geografia em poesia,
Halo de vida esquisita.
E meu oeste
Sigo como teste.
Fendas profundas
Caminhos rasos
Marcas de tempo.
E o meu centro,
Faço prosa de vento.
Vibrares de asas,
Alquimia de chuva
Boêmios de inverno.
E o meu leste
Faz-se cafajeste.
Estradas de quases
Momentos fugazes
Aventura incomum
E o meu sul
Faz-se distante azul
No fim eu descubro,
Entre corpo de mormaço
E desenho de cansaço,
Que meu ser é bordado de rosa;
Desambientada
Desorientada
....Rosa dos ventos
2 comentários:
...."indagante"... pra que ter direção certa...linda incerteza em poesia!
ADORO TEUS COMENTÁRIOS!
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