segunda-feira, 11 de julho de 2011

Uma noite


Noite feito bofetada.
Cinzeiro cheio, copo vazio
Esboço de embaraço.

Das entrelinhas à angústia,
Um olhar de estátua cinza
Esquecida ante o espaço.
Embriaguez oportuna
Fez-se remédio de
Dor eminente.
Diante daquilo que deixou
Um pequeno amasso.

Na alma e no carro.

2 comentários:

Ju Panissa disse...

Não sei se essa história me parece familiar ou suas palavras que são transparentes demais!

Fer disse...

hehehe... pois então!