sábado, 2 de julho de 2011

Trem desgovernado

Na mala levo intenções urgentes,
De calçada em calçada vou de partida e de chegada.

Não sei para o que vim, sei que estou.
Eu sou vida, eu sou morte.

Quero sempre os extremos:
Do frio ao calor
Do espetáculo ao horror

Da poeira do caminho desconhecido
À satisfação do limite nunca alcançado

Eu sou liberdade,
Me perco, me encontro e
Não me contento.

Com sentido feito bússola,
Desafio o horizonte e
Procuro esgotamento.

Jamais vou dizer que não posso respirar.
Sou a vida que vivo,
E estou muito aquém de onde ainda posso chegar

2 comentários:

Ju Panissa disse...

que bom que voltou...mesmo "desgovernado" o trem é um dos meios mais encatadores pra conhecer coisas novas! Adorei!

Layla disse...

É tão bom voltar a ler teus textos.
Acalmam, faz pensar.
Meu eterno Pequeno Principe *--*