sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Palavreando


Toda noite eles vêm ao meu encontro. E são milhares!
Falam todos ao mesmo tempo.
São fadas, duendes, traças, icebergs, baobás e cometas.

Essa vontade doida de escrever não passa.
Como irei dormir?
Fico grande tal qual Alice num copo do "drink-me",
Pequena como o alfaiate que enfrenta o gigante,
Feliz como o final inventado ou triste como o desfecho
sem enfeite.

Se em alguns dias mal caibo em mim, em outros eu sou tantos milhões
que ainda sobra um espaço vazio...

Essa coisa de palavrear o que sinto está ficando perigosa.

2 comentários:

Layla disse...

Como é bom ler o que tu escreve!
É um presente abri seu blog e encontrar textos das mais variadas formas.
Muito bom, mais uma vez!

Débora disse...

Como é bom saber que esse perigo existe e é constante hehehe assim seremos sempre presenteados por você bjim.