segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Poeminha de Bom Dia


Bom dia vida esquisita.
Embora me esforce,
não entendo.
Os dias que quero,
não tenho.
Os dias que tenho,
não me contento.

Bom dia, dia estranho.
Seja quente, frio,
ou venta de bagunçar.
Nada nunca é meio termo,
por isso volto a reclamar.

Bom dia gente chata.
Que insiste seu sorriso amarelo.
Pelo rosto que nada desata,
sua alma sempre em farelo.

Bom dia ao incompreensível,
ao estranho, ao que não tem fim.
bom dia à minha vida,
que faz sentido por ser assim!

4 comentários:

aline winck disse...

segunda é o dia que eu lembro que faço parte da merda do sistema, q nao consegui fazer meu pai separar as latinhas de aluminio das bitucas de cigarro, e que nem mesmo a minha vó eu vizitei no fim de semana, logo me sento um nada no tudo...

Fer disse...

é mais ou menos assim querida gudã!
que saudades

Anônimo disse...

Me identifiquei com isso! Talvez eu não fosse tão mal humorada se ouvisse poemas seus de ti todos os dias! Beijos

Fer disse...

Obrigada! Mas não posso falar poemas para você, estás atrás da árvore! ;)
Abraço