quarta-feira, 7 de abril de 2010

Os Amores Platônicos e Eu

Ninguém escolhe viver um amor platônico!
Ele simplesmente acontece.
Ah...grande engano daqueles que pensam que somente acontece na adolescência, onde apaixona-se por professores.
Sim! Os adultos também passam por isso.
Quem nunca viveu uma experiência de um dia perceber-se suspirando por alguém que julgara intocável? O passatempo preferido de quem sente este tipo de amor é fantasiar, são verdadeiras novelas românticas elaboradas pelas formas mais incríveis da imaginação.
É...somos seres criativos!

Eu como qualquer mortal vivo um destes amores.
Talvez não platônico.
É aquela velha história: Fulana ama beltrana, que ama sicrana que não ama ninguém.
Passa o tempo e aquele amor está lá, mais vivo do que nunca, como se a vida tivesse duas estradas paralelas: A que ando normalmente e aquela outra, que busco nos momentos de solidão. A grande verdade é que só não se sente sozinho aquele que está apaixonado e tem certeza da reciprocidade.

Hei de discordar de quem pensa que esse tipo de amor é ausência de auto-estima, algo que nos últimos tempos tenho em excesso. Vejo como um tempero dos sonhos, onde não causa dor ou sofrimentos. É como se fosse um livro onde abro todas as noites e fecho ao amanhecer. E esta, é minha rotina desde aquele dia, quando tudo começou dentro de mim, bastou um olhar distraído para tornar meu coração inquieto desde então.

A vida vai seguindo seu fluxo natural e eu vivendo minhas histórias. Mas por ora, na falta de grandes paixões, eu me refugio em minha estrada paralela, onde vejo o olhar mais encantador e sinto um perfume tão indescritível quanto o sorriso em minha direção.

Decidir o limite deste amor? Temo que já não possa mais demarcá-lo por fronteiras. Com o receio que fosse para sempre platônico, como criança que faz arte, fui lá e ultrapassei a barreira do sonho, fazendo com que as estradas se cruzassem por alguns instantes, acabando por sentir o sabor do que antes eram apenas devaneios.

Ninguém escolhe viver um amor platônico! Mas eu, em especial, vivo um amor ascético. Contemplativo, unilateral e meu. Uma espécie de conto de fadas que não chegou a ser lapidado pela Walt Disney.

4 comentários:

Liii disse...

como é bom né fer, quando esse amor platônico nos basta né?
Eu acredito que desta forma nunca vivi (não tenho evolução para isso...rs)...
Confesso que já tive um início de amor platônico, mas quando vejo, estou envolvida com a pessoa! Nunca amei só, nunca me reprimi, mesmo não sabendo flertar, eu acabo sendo flertada... Uiii!rs

Mas tenho aprendido muito com meu atual amor... vivendo e aprendendo, né?? Beijos e continue com seus belíssimos textos, nos prestigiando!!

Ah...saudades!!!beijinhus.

Fer disse...

Sim, concordo!
Mas como falei, o meu amor não é platÔnico!
pois eu senti o gosto...kkk
beijos amada

POEMAS AO AMANHECER disse...

incrivel como esta cronica se parece muito com o que estou vivendo no momento e que n verdade todos um dia sentimos ou sentiremos este tipo de amor que na verdade é o sentimento mais puro inocente e verdadeiro do ser humano!bjao fernanda e parabens suas cronicas sao incriveis!

Fer disse...

Puxa, obrigada!
Apareça smepre por aqui.
beijoss